Lá vêm as pesquisas! Adoro ler
matérias sobre resultados de pesquisas. Larguei as palavras-cruzadas, os
caça-palavras, os jogos de paciência com cartas de baralho de verdade e até os
joguinhos de computador, que costumeiramente, em épocas distintas,
desempenhavam a função de passatempo e aliviadores do estresse acumulado ao
longo dos dias, para me dedicar a me divertir com pesquisas. Quanto mais
estapafúrdias, melhor. Acho até que vou começar a colecioná-las, agora que
larguei os selos, as tampinhas de refrigerante, as garrafas de cerveja, as
figurinhas, os chaveiros.
Para o topo da pilha, entre as
pesquisas mais bacaninhas, colocarei de cara essa que li ontem e que faz
referência à relação aparentemente existente (assegura a pesquisa) entre o grau
de charme e atração dos homens e mulheres a partir do automóvel que possuem. A
pesquisa, esclarece logo a matéria, não é científica (aspecto que não a impede
de figurar na minha coleção: basta ser pesquisa e interessante, que já entra),
foi realizada por uma companhia de seguros dos Estados Unidos, a partir das
respostas de seus clientes obtidas por meio da aplicação de um questionário.
Eis o que descobriram: homens
que possuem picapes, e da cor preta, são vistos como mais atraentes pelas
mulheres. E da parte dos homens, eles acham mais atraentes mulheres dirigindo
automóveis da cor vermelha. Se for uma BMW, então, a moça vai disparada para o
topo da lista do charme e da atração. A cor do carro influencia bastante, e as
mulheres, além de prestarem mais a atenção aos homens que possuem carrões
pretos em primeiro lugar, também dão lá uma olhadinha para os que têm
automóveis prata (segundo colocado) e vermelho (em terceiro). Não falam nada
sobre carros populares, mas óbvio que a marca do carrão influencia também
bastante.
Bacana, né? Importante saber
disso (vital, até) na hora de você, amigo leitor, amiga leitora, trocar seu
carro na próxima vez, dependendo de suas intenções. Já eu, que há anos estou
fora desse tipo de disputa, me contentarei com qualquer carrinho que ande bem,
gaste pouco e pode ser branco mesmo, bege, azul, amarelo...
(Crônica publicada no jornal Pioneiro em 25 de novembro de 2014)
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