sexta-feira, 27 de maio de 2011

Liberdade linguistica

Agora tô feliz. A melhor notícia que apareceu nos últimos dia nas televisão, nos jornal e nas rádia foi essa de que não tem mais que se preocupar em escrever certo e nem em falar certo, porque tá tudo liberado, desde que o Ministério das Educação aprovou e tá distribuindo uns livro didático dizendo que não pode ter discriminação linguística e que cada um pode se fazê entendê do jeito que bem entendê, entendeu? Mas que maravilha! Isso é que é país das liberdade, salve, salve! Temo agora até liberdade de expressão total. Isso sim é que é liberdade de expressão, pois não?
Já faz tempo que temo liberdade em outras área, só tava faltando na de expressão mesmo. Tipo que isso de liberdade é esse conceito, né: cada um fazê como bem entendê. Pois que no trânsito já temo liberdade faz tempo, cada um faz o que qué. Na segurança também, cada um faz o que bem entende. Nas política, então, nem se fala, temo liberdade faz um tempãozão. Só faltava mesmo nisso das escrita e das falança. Agora, cada um se faz entendê nem que seja no socão. Uita, beleza de liberdade!
Nem sei por que motivo ficaram tantos ano queimando pestana fazendo reforma tortográfica, e tanto tempo perdido nas escola torturando nóis com analise sintática, e concordâncias nominal, e concordância verbals, nas qual eu sempre levava bomba. Pra que, se depois tanto faiz quanto feiz, e cada um pode agora, conforme o Ministério das Educação, escrevê e falá como bem entendê, causo contrário tá sofrendo preconceito linguístico? Eita, país bão, sô!
Melhor que agora o editor aí do jornal não precisa ficar tacando a mão nos meus texto, sob pena de estar insfringilindo a lei, e fazendo as discriminação linguística contra nós, os cronistos. Agora é assim; escreveu, leu, publiqueu. O mais melhor ainda de tudo é que nós fumo e vortemo e pensemo que tem ainda outra vantagi: a rapideiz que fica agora escrevê essas crônica do jeito que bem entende! É deiz minuto e tá escrita! Antes, precisava escrevê, e lê, e corregê, e lê de novo, e correge daqui e acorrege de lá. Agora, dá pra fazê crônica de roldão. Fica tudo mais fáciu.
Munto obrigado, seu ministro!!
(Crônica publicada no jornal Informante, de Farroupilha, em 27 de maio de 2011)

2 comentários:

Anônimo disse...

Eu adoraria comentá, si tivésse tendido alguma cousa. Mas aí, axo que ficô belesa esse testo!

FALOU TUDO!

J.Cataclism

marcos fernando kirst disse...

nois faiz de tudio pra num ficá anarfa, né.