segunda-feira, 20 de outubro de 2014

Para os poetas em seu dia

Quisera ter tido a capacidade de tecer a crônica de hoje em versos, para homenagear o Dia do Poeta. Mas, sem talento, meus esforços são dispersos, não posso fazê-lo, minha arte não é completa. Mesmo sem ter dom para exercitar a arte suprema da poesia competente, quero ao menos aqui poder ressaltar meu apreço por essa arte maior, à qual me vergo, humildemente.
Um dia para erguer ao bom poeta as loas e os brindes é algo a ser bem sublinhado. Em especial por quem, como eu, reserva melindres em palmilhar um terreno tão bem representado. É dia para recordar com terna doçura de versos brilhantes por gênios escritos. E também para evocar uma ou outra figura de hoje e de antes que fez ditos bem ditos. Do outro lado dos mares e também em nossas terras vão surgindo nomes aos pares de versejadores cujas obras derrotam as eras. Façamos jus então a essa data boa evocando alguns deles à luz, em uma ou outra loa.
Lembremos então de Drummond, Quintana e Pessoa; nenhum deles de alma pequena, nenhum deles a versejar à toa. Vinícius também evocaremos, e ainda Neruda e Quintana. Nomes que sempre lembraremos, por tornarem nossa vida bacana. Sem esquecer dos mestres desses mestres todos, evocaremos Keats, Shelley, Byron e mesmo o Poe. Com suas penas não faziam engodos, diziam o que eram para que eu saiba quem sou. E agora, em fileira dispersa, se mostram a Safo, a Hilda, a Ana Cristina. Poetisas que tantos gostam por tecerem a poesia mais fina.
Tantos mais haveria a evocar aqui nessas linhas de uma crônica à toa. Porém, para terminar, falemos dos que entre nós fazem poesia da boa. É daí vão saltando nomes de tantos amigos, entre vivos e já partidos. Dal´Alba, o Eduardo; Bertholdo, o Oscar. E agora, tão recente, também Petry, o Odegar.

E junto a todos esses, temos aqui o Pozenato, o Paviani, o Angonese, o Dhynarte, o de Menezes. Autores que em um ou outro ato já nos brindam com Poesia sem aparte, e da mais alta, todas as vezes. Parabéns, poetas, senhores da Poesia. Celebrem com suas musas e com merecida alegria. Eu, se fosse poeta, também sem escusas o faria.
(Crônica publicada no jornal Pioneiro em 20 de outubro de 2014)

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