terça-feira, 25 de novembro de 2014

Charme tem cor e marca

Lá vêm as pesquisas! Adoro ler matérias sobre resultados de pesquisas. Larguei as palavras-cruzadas, os caça-palavras, os jogos de paciência com cartas de baralho de verdade e até os joguinhos de computador, que costumeiramente, em épocas distintas, desempenhavam a função de passatempo e aliviadores do estresse acumulado ao longo dos dias, para me dedicar a me divertir com pesquisas. Quanto mais estapafúrdias, melhor. Acho até que vou começar a colecioná-las, agora que larguei os selos, as tampinhas de refrigerante, as garrafas de cerveja, as figurinhas, os chaveiros.
Para o topo da pilha, entre as pesquisas mais bacaninhas, colocarei de cara essa que li ontem e que faz referência à relação aparentemente existente (assegura a pesquisa) entre o grau de charme e atração dos homens e mulheres a partir do automóvel que possuem. A pesquisa, esclarece logo a matéria, não é científica (aspecto que não a impede de figurar na minha coleção: basta ser pesquisa e interessante, que já entra), foi realizada por uma companhia de seguros dos Estados Unidos, a partir das respostas de seus clientes obtidas por meio da aplicação de um questionário.
Eis o que descobriram: homens que possuem picapes, e da cor preta, são vistos como mais atraentes pelas mulheres. E da parte dos homens, eles acham mais atraentes mulheres dirigindo automóveis da cor vermelha. Se for uma BMW, então, a moça vai disparada para o topo da lista do charme e da atração. A cor do carro influencia bastante, e as mulheres, além de prestarem mais a atenção aos homens que possuem carrões pretos em primeiro lugar, também dão lá uma olhadinha para os que têm automóveis prata (segundo colocado) e vermelho (em terceiro). Não falam nada sobre carros populares, mas óbvio que a marca do carrão influencia também bastante.

Bacana, né? Importante saber disso (vital, até) na hora de você, amigo leitor, amiga leitora, trocar seu carro na próxima vez, dependendo de suas intenções. Já eu, que há anos estou fora desse tipo de disputa, me contentarei com qualquer carrinho que ande bem, gaste pouco e pode ser branco mesmo, bege, azul, amarelo...
(Crônica publicada no jornal Pioneiro em 25 de novembro de 2014)

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